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Este microbook é uma resenha crítica da obra: The power of crisis
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-508-1881-8
Editora: Alta Books
O mundo enfrenta três grandes crises. Primeiro, luta para se recuperar dos efeitos devastadores da Covid-19. Inevitavelmente, surgirão vírus mais mortais. Segundo, lida com as mudanças climáticas, que tendem a prejudicar a vida de bilhões e vão colocar o planeta em risco.
Terceiro, enfrenta o impacto repentino da tecnologia, mudando a forma como interagimos e vivemos. Ela vai determinar o destino da espécie. Tudo isso acontece enquanto a política dos Estados Unidos, o país mais influente do mundo, está devastada. A rivalidade EUA-China derrubou a confiança global para vencer as grandes crises.
A próxima década pode ver a intensificação do confronto entre as duas superpotências, uma nova pandemia, tecnologias mudando o mundo e mudanças climáticas descontroladas. Precisamos trabalhar juntos e compartilhar a responsabilidade pelos riscos. Líderes de todo o mundo precisam de um sistema global para vencer crises. A resposta é a cooperação.
Às vezes, o medo de um inimigo em comum incentiva nações a trabalharem juntas pela sobrevivência. É isso que está em jogo hoje. Somos interdependentes. A necessidade é a mãe da cooperação. Devemos criar um sistema internacional em que seja possível competir e cooperar.
Seremos a primeira geração a reconhecer as ameaças globais e a lutar para vencê-las. Os governos precisam compartilhar os custos e a responsabilidade para enfrentar esses desafios. O investimento de longo prazo pode se inspirar nas empresas que apostam em energia renovável ou nas ONGs que trabalham pelo futuro da sociedade.
Aqui, cada um faz diferença. Os líderes nacionais não são os únicos atores importantes. Quando Donald Trump anunciou a saída do acordo de Paris, prefeitos dos Estados Unidos inteiro anunciaram que seguiriam com as metas. Até pessoas comuns fazem diferença, usando as redes sociais para fazer campanhas.
Seguimos na luta para nos erguer depois da pior crise sanitária do século. Ainda assim, nosso futuro está começando a entrar em foco. Hoje, podemos perceber que a política interna da maior superpotência do mundo se despedaçou, enquanto sua relação com o maior parceiro comercial do planeta está na direção errada.
A pandemia de Covid-19 pegou um mundo despreparado, mas não surpreso. Vários líderes já soaram o alarme. Em 2005, George W. Bush falou sobre os riscos de uma pandemia sobrecarregar os leitos hospitalares. Alguns anos depois, Barack Obama e Bill Gates alertaram sobre a necessidade de investir em vacinas e de políticas de saúde pública.
Mas o presidente seguinte, Donald Trump, ignorou os alertas. No fim de 2019, o coronavírus surgiu na China. Ele mostrou o custo assombroso da falta de preparação. Bill Gates, Barack Obama e George W. Bush mostram que o mundo não sofreu por falta de aviso. Só que a Covid-19 também mostrou que a cooperação pode salvar vidas.
Às vezes, as crises criam uma forte e unificada resposta. Depois do 11 de Setembro, a aprovação de Bush foi recorde, graças a uma onda de patriotismo. No entanto, a de Trump, sem a capacidade conciliadora dos outros líderes, ficou baixa. A sociedade mergulhou em debates controversos sobre máscaras cirúrgicas. Para o autor, a pandemia trouxe algumas lições.
A primeira é a de que é preciso estar preparado para o pior em termos de saúde pública. A Covid-19 mostrou vulnerabilidades na resposta à crise. Isso inclui a falta de testes e de tratamento aos pacientes. Outro problema foi a falta de transparência dos países. A China e o Irã, por exemplo, tentaram esconder informações sobre os casos.
A tentativa de ocultá-los só atrapalhou a investigação científica. A lição fundamental é a de que os países precisam trabalhar juntos. A atuação da OMS ultrapassou as fronteiras para enfrentar a crise. Ainda assim, as pandemias não são as únicas ameaças no radar.
As mudanças climáticas impõem um novo paradigma que desafia fronteiras ou limites ideológicos. As temperaturas não param de subir, as calotas polares estão derretendo e várias espécies estão se extinguindo. Com o lento despertar do mundo para o assunto, algumas indústrias tendem a sofrer. As marcas que dependem da extração de petróleo e gás vão perder espaço.
A energia renovável pode ser uma resposta, mas a transição é problemática. Enquanto os veículos elétricos começam a ganhar público, milhares de funcionários do setor automobilístico, ligados às marcas que produzem para o público do combustível fóssil, tendem a perder seus empregos. O mundo ainda pode encarar uma onda de refugiados climáticos.
Esses são pessoas que moram em países de risco, nos quais o aumento do nível do mar acabaria com suas nações. Um exemplo é o Bangladesh, no qual 45 milhões de pessoas podem se tornar refugiados climáticos. Isso cria um novo desafio para a União Europeia e os Estados Unidos, graças à pressão por imigração.
As pandemias se unem às mudanças climáticas e às tecnologias disruptivas como as três grandes e iminentes crises. Essa última se refere aos perigos que a inovação cria. Tecnologias como a inteligência artificial e plataformas digitais surgem na sociedade sem que qualquer autoridade entenda como elas vão afetar a humanidade.
Todos usamos a tecnologia durante a rotina. Ela é um atalho para melhoria de vida. Traz conforto, saúde e segurança. O ecommerce permitiu a sobrevivência das empresas na pandemia, enquanto a inteligência artificial ajuda os cientistas no estudo de doenças. Os carros autônomos podem evitar milhares de mortes no trânsito.
Embora ela traga benefícios, também têm seus riscos. Ela faz com que algumas indústrias desapareçam. O desemprego pode alimentar movimentos populistas. Os lucrativos algoritmos das redes aumentam a polarização ao alimentar as pessoas apenas com posts com os quais elas concordam. Assim, criando bolhas sociais.
Já passamos da metade do microbook e o autor fala sobre os riscos da tecnologia. Durante a Covid-19, a OMS notou uma infodemia de fake news. Ela se espalhou na internet rapidamente, fazendo com que qualquer resposta da sociedade fosse atrasada. A crise sanitária abriu um espaço para semear confusão, medo e dúvida na web.
A tecnologia também desafia a existência de alguns mercados. O trabalho manual tende a ser o primeiro a sumir. Ele se segue ao burocrático, de profissionais de escritório que lidam com funções administrativas, gerenciais e burocráticas. Algumas pessoas levantam a hipótese de que até os profissionais liberais, como advogados e engenheiros, pudessem ser trocados por máquinas inteligentes.
Isso exigiria ainda mais investimentos em segurança social. Assim, surgiu uma nova guerra. É a digital, na qual os países competem pela supremacia tecnológica. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, já fez esse apontamento. Qualquer país que assumir a liderança da inteligência artificial poderá governar o mundo, com vantagens como economia eficiente e crescimento rápido.
O auge dessa corrida é a “computação quântica”, um campo que trabalha com informações processadas em partículas subatômicas. Os computadores que usam a tecnologia vão ser compactos e rápidos, levando a inúmeros avanços científicos, medicinais e econômicos. Embora o Vale do Silício tenha uma vantagem inicial, a China pode passar na frente.
A razão é a quantidade de habitantes do país e a falta de preocupação com a privacidade individual de seu regime. Isso faz com que tenham um mar de dados brutos para alimentar sua inteligência artificial. Ainda há uma estreita relação entre o mercado privado e o governo, criando uma simbiose na busca pela supremacia computacional.
Os Estados Unidos também têm a desvantagem de estarem imersos na desordem. As pessoas mergulharam na polarização e acham que seus concidadãos, do outro lado do espectro político, são rivais. Vizinhos e parentes viraram inimigos.
Eleitores da esquerda e da direita conferem sempre as mesmas fontes e mergulham na desinformação. O governo reflete essas distorções, mesmo em assuntos comuns, como a ascensão da China. Até no campo externo há problemas. O país rivaliza com a potência oriental em termos comerciais.
O coração da política nos Estados Unidos está partido. As relações com o segundo maior país comercial do mundo estão envenenadas. Seus cidadãos estão em uma sociedade de paradoxos, que sofreu o maior número de mortes por Covid-19, mas que também exportou eficientemente vacinas.
Em 2021, uma turba ensandecida invadiu o Capitólio, enquanto o mercado de ações batia recordes. A polarização subiu a temperatura da política dos Estados Unidos. Os eleitores urbanos são bidenistas e os rurais, trumpistas. Essa divisão impediu boas respostas do país às questões mundiais.
Barack Obama assinou um acordo nuclear com o Irã e o acordo de Paris para o clima. Donald Trump retirou os compromissos. Agora, Joe Biden reverteu esses movimentos e incluiu os Estados Unidos nos acordos. Se o próximo presidente for Trump ou tiver ideias similares, a tendência é que o país saia novamente.
Essa falta de consistência tira sua credibilidade como líder mundial. Os aliados dos Estados Unidos têm consciência de que não podem contar com seu apoio confiável para resolver problemas de política global. Eles também sabem que a China é mais estável. Ela alcançou um lugar único como o grande parceiro comercial do mundo.
Sua crescente influência chega à infraestrutura de vários países. Nenhum dos lados dessa nova Guerra Fria está comprometido com as mesmas metas globais. A rivalidade aumentou quando as animosidades pioraram as atitudes dos dois países durante a Covid-19. No entanto, existem diferenças para o conflito anterior.
Os dois lados de hoje são muito mais interdependentes do que os EUA e a URSS no passado. Hoje, não há muro de Berlim que os protejam. É difícil separar os destinos dos Estados Unidos e da China. Um dificilmente vai prosperar sem o outro. A influência comercial dos dois faz com que seus papéis no mundo sejam diferentes.
Para o autor, China e Estados Unidos precisam abandonar as diferenças. Os dois países se distraíram com problemas ilusórios, como uma guerra potencial por Taiwan. Só que esse conflito não vai acontecer. Os países são poderosos o suficiente para evitá-lo.
Essa ameaça de guerra serve para semear a discórdia e desviar os países de questões mais relevantes. O autor defende que a cooperação internacional é a única saída. A história está cheia de exemplos, como a OMC e o FMI. A União Europeia surgiu como uma associação poderosa e eficiente para política e economia.
Os Estados Unidos e a China deveriam trabalhar juntos por:
uma rede global de prevenção à pandemia;
um projeto para conter mudanças climáticas;
um plano para adotar energia renovável e emprego verde globalmente;
uma organização mundial para supervisionar a inteligência artificial, a segurança digital, a privacidade dos dados e a propriedade intelectual.
Isso porque, na próxima década, vamos enfrentar grandes riscos. Para sobreviver, temos que aprender as lições das crises do passado, ainda que alguns líderes não as aceitem. Os EUA, a China e os outros países continuarão a competir. Há temas em que jamais vão chegar a um consenso.
Mas, nos grandes riscos globais, temos que compartilhar a responsabilidade, o fardo e as informações enquanto aprendemos as lições das crises anteriores. Se os líderes dos grandes países não criarem laços de confiança suficientemente fortes, podemos caminhar para uma catástrofe.
A solução que Ian Bremmer encontra para os grandes problemas globais é a cooperação. Com relações internacionais menos bélicas, os países poderiam investir em acordos e organizações para que trabalhassem juntos em busca da saída das crises.
Para Ian Bremmer, a solução para os problemas que as próximas gerações vão enfrentar é trabalhar junto. Klaus Schwab, o fundador do fórum econômico mundial, pensa a mesma coisa. Confira em “Capitalismo stakeholder”, disponível no 12 min.
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Ian Arthur Bremmer é um cientista político americano especializado em política... (Leia mais)
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